Depois da condição adversa pela qual a suinocultura mato-grossense passou, devido aos preços altos praticados no mercado do milho, um alívio com a baixa do preço do cereal fez com que a situação passasse a ser positiva. Os preços fizeram com que a alimentação animal se elevasse a ponto de deixar o custo de produção maior que o custo do quilograma do suíno vivo para venda.
Com a elevação do preço do suíno e o declínio do preço do milho, essa condição se inverteu e começou a deixar o negócio suinícola positivo. No mês de outubro, os dados parciais apontam que com 8,70 kg de milho consegue-se comprar 1,0 kg do suíno vivo. Há três meses, quando a produção de suíno no Estado se encontrava em um dos piores momentos do ano, necessitava-se de 5,72 kg de milho para comprar 1,0 kg de suíno, algo que encarecia a manutenção alimentar dos animais.
Como a relação de troca melhorou para a criação dos suínos a demanda pelo cereal deve se manter a curto prazo, fato que traz uma segurança de demanda interna forte para o produtor de milho do Estado.