O plano de recuperação para as oito empresas do Grupo Rede Energia (REDE4) sob intervenção do governo prevê um aporte de R$ 773 milhões, após a entrada de um novo investidor, segundo documentos disponíveis na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), e que serão apresentados à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
O plano ainda tem que ser aprovado em assembleias de acionistas das empresas, sendo que Cemat já tem assembleia marcada para 24 de outubro e Enersul para o dia 23.
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Segundo o plano de recuperação, R$ 150 milhões de aporte ocorrerão por aumento de capital da Rede Holding e R$ 437 milhões distribuídos por meio de quitação de mútuos. Outros R$ 186 milhões serão distribuído com a reposição, por parte da Rede Holding, de aplicações das concessionárias que foram retidas pelo Banco Daycoval.
A Cemat (MT) receberia a maior parte dos recursos, no total de R$ 205 milhões. Enersul (MS) receberia R$ 57 milhões e Celtins (TO) R$ 50 milhões. O restante seria direcionado às cinco empresas da rede Sul-Sudeste – Companhia Força e Luz do Oeste (PR), Caiuá (SP), Bragantina (SP/MG), Vale Paranapanema (SP) e Nacional (SP).
As informações são do plano de recuperação que o controlador das empresas sob intervenção deverá apresentar à Aneel, em cerca de 30 dias. Caso aprovado pela Aneel, o Grupo Rede poderá continuar com suas companhias.
CPFL (CPFE3), Cemig (CMIG4), Equatorial Energia (EQTL3) e a holding J&F são algumas empresas que estariam interessadas nas companhias do Grupo Rede Energia.