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Sinop: compensações com obras da usina devem começar ser rediscutidas

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As compensações decorrentes das obras da Usina Hidrelétrica de Sinop (UHE Sinop) devem começar ser rediscutidas com representantes da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), veiculada ao Ministério de Minas e Energia. O presidente do conselho municipal de Meio Ambiente, Rogério Rodrigues, disse, ao Só Notícias, que este foi caminho apontado durante reunião, ontem, com representantes do ministério, em Brasília. O encontrou aconteceu três dias depois do Tribunal de Contas da União ter feito determinações, como recálculo do preço-teto do empreendimento e a revisão dos custos socioambientais, para que seja incluído em leilão. Sua capacidade é projetada para 400 megawatts.

De acordo com estudo apresentado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a área que deve ser utilizada para implantação da usina deve ser 33,700 mil hectares, sendo 30,300 mil hectares inundados (incluído áreas produtivas). A obra pode atingir diretamente 408 famílias, o que representa cerca 1.066 pessoas, nos cinco municípios impactados pela construção (Sinop, Sorriso, Itaúba, Cláudia e Ipiranga do Norte). Uma comissão formada por entidades sinopenses pediu compensações superiores a R$ 204 milhões.

Rogério afirmou que a intenção é marcar uma reunião com os representantes da empresa, no Rio de Janeiro, para a semana que vem. “Como a EPE foi quem acompanhou a elaboração das compensações em todas as audiências, é ela que deve revisá-las. E isso é importante porque a realidade que temos hoje não é a mesma que tínhamos há um ano. Das compensações que haviam sido incluídas, algumas já estão sendo realizadas pela administração municipal, como as obras do esgoto, beneficiando 51% da população. Já há plano também de ampliação e atendimento dos outros 49%”.

Conforme Só Notícias já informou, o Ministério de Minas e Energia adiou para dezembro o leilão que deve incluída a usina Na portaria publicada, os motivos não foram apontados, no entanto, com a decisão, o próprio ministério e a EPE, ganham mais “fôlego” para se readequar às determinações feitas pelo Tribunal de Contas.

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