O presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), Jurandir Taborda Ribas, se reuniu, em Sinop, com madeireiros, na sede do Sindusmad em Sinop, para colher sugestões do setor e buscar soluções imediatas aos problemas causados ao setor com identificação de madeiras, já que Mato Grosso é o único Estado com esse procedimento. O setor quer mudanças imediatas na identificação de madeiras vendidas pelas indústrias para clientes em todo o país.
Semana passada, houve problemas com a interrupção, por parte da empresa contratada, nos serviços de identificação o que acabou causando prejuízos e transtornos para madeireiras.
Dentre os passivos causados pela identificação de madeiras estão: divergência de entendimento entre classificadores; dificuldade de identificação em essências menos comuns, levando a mais que uma interpretação acerca da mesma essência; inviabilidade causada pela classificação por espécie; baixa competitividade. “Esses fatores levam cargas a serem apreendidas injustamente, fazendo os madeireiros busquem medidas judiciais que se arrastam por anos”, explicou o presidente do Sindusmad, José Eduardo Pinto.
O presidente do Indea também destacou que a identificação de madeiras não é um dos principais objetivos da autarquia. Seu foco está voltado à agricultura e pecuária. “O governo do Estado entende e concorda que o Indea não tem capacidade técnica para atender ao setor de base florestal e que muitos erros administrativos cometidos na identificação poderiam ser evitados”, disse Taborda ao explicar que das 101 espécies de madeiras cadastradas no banco de dados da Sema, o Indea está apto a identificar somente 23.