O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) fez uma análise positiva do período transcorrido do vazio sanitário em Nova Mutum. Segundo o órgão, neste mesmo período, no ano passado, 50% das propriedades rurais do município possuíam a chamada soja tiguera ou guaxa. Já neste ano, faltando pouco mais de três semanas para o fim do período, a planta foi encontrada em apenas 8% das propriedades visitadas.
Ainda segundo o Indea, as margens das rodovias geram o impasse no trabalho de fiscalização. "Nossa preocupação é quanto a eliminação da planta nestas margens, nas rodovias federais que é de responsabilidade é do governo federal, estaduais pelo governo de Mato Grosso e pedagiadas pelos representantes do consórcio. Nas pedagiadas não temos problemas, o controle tem sido feito. Mas as estaduais e federais nos preocupam, pois ainda existem focos dessas plantas", afirma a agente de defesa do instituto, Simone Colombo.
O objetivo do período é evitar a presença das pragas, diminuindo o foco da ferrugem em futuras safras. O vazio sanitário da soja termina no dia 15 de setembro.