Mesmo com a redução de aeronaves e diminuição de tripulantes, o preço das passagens aéreas não deve sofrer reajustes. Em função da previsão menor de demanda neste ano, a TAM informou que deve encerrar 2012 com 157 aeronaves, em vez de 159. Além disso, a empresa reduzirá a frota doméstica em sete aviões narrow body (de apenas um corredor de circulação), e não apenas em quatro, como havia anunciado no ano passado.
Segundo a empresa, vários fatores contribuíram para a revisão da estimativa de crescimento, como as incertezas que cercam a economia mundial, com um cenário de volatilidade.
De acordo com a aérea, a estratégia não deve comprometer os valores para o consumidor. "A TAM trabalha com o conceito de ‘revenue management", o que permite oferecer a tarifa mais adequada para cada perfil de cliente, desde aquele que procura um bom desconto promocional até o que tem compromissos inadiáveis e pode precisar viajar a qualquer momento, com o máximo de facilidade. O que direciona o preço da companhia é a demanda de cada perfil de cliente", informou em nota.
Mantendo a competitividade
Já a Gol informou que reduziu em torno de 80 voos e demitiu 131 tripulantes, a fim de garantir um quadro de funcionários compatível com as necessidades operacionais.
Porém, a empresa afirmou que manterá o atendimento aos 63 destinos nacionais e os 13 internacionais que compõem sua malha, sem reajustar as tarifas. "Os clientes que viajam a lazer, que programam suas viagens com antecedência, continuam beneficiando-se de preços atrativos na malha aérea da companhia. Trabalhamos continuamente para reduzir custos e repassar essa redução para nossos clientes. Mantemos o compromisso de oferecer preços competitivos com os cobrados pelas empresas de ônibus interestaduais em nossos destinos", disse em nota.