O prefeito Francisco Galindo baixou decreto que estabelece 19 datas comemorativas em 2012. Entre os feriados municipais estão o aniversário de Cuiabá, dia 8 de abril e 20 de novembro (terça-feira), o Dia da Consciência Negra. "Há a impressão de que se não tivessem os feriadões iríamos vender mais. Entretanto, o potencial de consumo se mantém com ou sem feriados na maioria dos segmentos", avalia Célio Fernandes, vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá). "Se a pessoa precisa comprar algo e a loja está fechada, ela vai no dia seguinte. Se o comerciante deixou de vender no dia do feriado, no outro dia vai vender mais do que em um dia comum. Mas tem aquela venda relacionada ao impulso de comprar. Esta, geralmente, não é recuperada, pois a vontade de comprar tende a passar. No entanto, o volume de vendas que deixa de acontecer por causa do feriado é bem menor do que se anuncia". Mas roupas, calçados, perfumes, artigos eletrônicos e vários outros tipos de mercadorias podem ser compradas após o feriado. "Logo, não deixarão de comprar porque é feriado", exemplifica o dirigente lojista.
A CDL considera que há estabelecimentos que não recuperam as vendas que deixaram de fazer. "Restaurantes, bares e café em áreas comerciais. Isso se dá porque as lojas e os escritórios do em torno se fecham, com isso o fluxo de pessoas cai, conseqüentemente, as vendas", explica Fernandes.
Por outro lado tem setores que fazem mais negócios devido aos feridos. É o caso de restaurante fora das áreas comercial da cidade, que chegam a ter um incremento de até 20%. E os shoppings que ficam com o mesmo percentual de ganho a mais, se comparado a um período comum. "Na véspera do feriado, restaurantes e bares noturnos têm crescimento sazonal nas vendas que pode alcançar os 70%".