Com a proximidade do período de retorno às aulas, as papelarias e empresas que trabalham com a venda de produtos do setor em Sinop já começam a sentir o fomento nas vendas. Em um dos estabelecimentos pesquisados, a expectativa é que o crescimento seja de aproximadamente 5% em relação ao ano passado. “Estou confiante. Não dá para ter certeza porque o final de ano foi muito estranho, as vendas foram menores, mas pelo o que estou vendo muita gente viajou mas muitos ficaram e já estão fazendo as compras”, destacou a empresária Luciana Brandão, ao Só Notícias.
Os preços de lápis, canetas, estojos e outros materiais são variados e, de acordo com a empresária, tiveram reajustes entre 18 a 20% neste ano. Fatores como marcas e desenhos influenciam diretamente nos preços. Entre os cadernos, a empresária aponta variedade. “Tenho caderno de 10 matérias, por exemplo, que vai de R$ 4 a R$ 30, dependendo da questão de capa, tipo”, explicou.
Em outra loja, não foi confirmado um percentual esperado no aumento das vendas, no entanto, a procura dos pais já está evoluindo desde os primeiros dias do ano e, o alerta nestes estabelecimentos é para as compras de última hora, já que os consumidores poderão encontrar dificuldades em variedades e, também, nos preços, que podem sofrer mudanças. “Se demorar, [o consumidor] corre o risco de ficar com poucas opções de modelos e preços”, reforçou uma vendedora.
Na última semana, a Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon) emitiu uma relação de dicas aos pais que pretendem adquirir os materiais dos alunos e, entre as principais está a presença das crianças e dos adolescentes na hora da compra. Conforme a unidade, a publicidade exerce grande influência nos menores e, com isto, as compras destes tipos de produtos podem sair mais caras.
As unidades educacionais são obrigadas, conforme a superintendência, a fornecerem listas de materiais escolares. No entanto, são proibidas de indicarem marcas, produtos ou estabelecimentos para aquisição. Itens de uso coletivo como papel para provas e avisos internos, material para atividades de laboratório, biblioteca e até utensílios de primeiros socorros são de responsabilidade única das instituições e também não podem constar nas listas de materiais dos alunos.
As aulas começam, na maioria das escolas, nas primeiras semanas de fevereiro.