O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) estimatima que até o final de dezembro devem ser injetados na economia nacional pouco mais de R$ 143 bilhões em decorrência do pagamento do 13º salário. O montante representa 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do pais, que será pago aos trabalhadores do mercado formal, que inclui empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social, para aposentados e beneficiários de pensão da União e dos Estados.
O economista e professor pela Unemat, Feliciano Azuaga, recomendou cautela aos consumidores sinopenses no uso do 13º. Por não se programarem, muitas pessoas utilizam de maneira muito “desorganizada” o abono e se esquecem dos custos ocasionais, viagens de final de ano, compras de brinquedos, presentes, férias, pagamentos de contas básicas como de celular e cartões de créditos. “A falta de controle sobre o que fazer pode ser o primeiro para um maior endividamento”, orienta. O economista dá uma dica aos consumidores para se programarem melhor nesse período e fazer o uso correto do 13º. Uma boa alternativa estaria em criar uma planilha, detalhando o entra e o que gasta.