O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) teve alta média de 0,33%, em outubro, segundo o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O aumento foi menos intenso do que o registrado em setembro (043%). No acumulado do ano, o índice atingiu 7,53% e, nos últimos 12 meses, 8,.08%.
O segmento de materiais, equipamentos e serviços teve elevação de 0,68%, o que mostra uma redução na velocidade de correções, já que na apuração passada a taxa tinha sido 0,91%. Pela segunda vez seguida, em mão de obra não houve alteração nos valores. Mas de janeiro a outubro, esse tipo de despesa foi o que mais encareceu as obras, com aumento de 9,20%. Nos últimos 12 meses até outubro, a mão de obra subiu 9,79%.
Em materiais, equipamentos e serviços, o custo ficou 5,77% maior entre janeiro e outubro deste ano, comparado a igual período do ano passado, e em 6,28%, em 12 meses.
O INCC-M apresentou decréscimo em todas as sete capitais onde é feita a pesquisa: Salvador (de 0,35% para 0,28%); Brasília (de 0,53% para 0,26%); Belo Horizonte (de 0,28% para 0,20%); Recife (de 0,46% para 0,25%); Rio de Janeiro (de 0,52% para 0,33%); Porto Alegre (de 0,48% para 0,42%) e São Paulo (de 0,44% para 0,37%).