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Alimentos e aluguéis mais caros pressionam inflação

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,38% na primeira prévia de outubro, variação que é 0,08 ponto percentual acima da registrada no fechamento de setembro (0,30%). Quatro dos oito grupos pesquisados apresentaram acréscimos, com destaque para alimentação que subiu de 0,14% para 0,41%.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas mostra que entre os cinco itens de maior pressão inflacionária estão o aluguel residencial, com avanço de 0,68% ante 0,66%. Também integra a lista o item plano e seguro saúde, com estabilidade em 0,66%.

Os demais apontados são: refeições em bares e restaurantes, que apesar de contribuir com a alta do IPC-S teve decréscimo, passando de 0,80% para 0,66%; pão francês (de 2,37% para 2,10%) e serviço de reparo em automóvel (de 1,15% para 1,14%).

Além do grupo alimentação, ocorreram aumentos em ritmo maior do que na apuração passada nos seguintes grupos: vestuário (de 0,86% para 1,05%), habitação (de 0,51% para 0,54%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,44%).

Em despesas diversas, caiu a velocidade de alta, com o índice de 0,04% ante 0,09%. Também foi menos intenso o aumento constatado em comunicação (de 0,20% para 0,19%). Nos grupos restantes, a taxa ficou estável: educação, leitura e recreação, com 0,11%, e transportes, com 0,07%.

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