A greve dos bancários em Mato Grosso completou 15 dias e adesão em 209 agências. O presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT), José Guerra, os bancos demonstram claramente que não priorizam a população e os bancários, e só pensam em aumentar os lucros bilionários. “Nossa greve está cada vez mais forte em todo país. Vamos continuar firmes para arrancar uma proposta decente dos banqueiros que apelam e não nos valorizam. Os seis maiores bancos lucraram mais de 29,6 bilhões e insistem em dizem que não podem investir em mais segurança e mais contratações, por exemplo. Nossa luta é por melhorias para toda população”, declarou, através da assessoria.
Os municípios que estão fortes na luta dos bancários são Cuiabá, Várzea Grande, Poconé, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Lucas do Rio Verde, Nobres, Chapada dos Guimarães, Santo Antonio Leverger, Rosário Oeste, Tangara da Serra, Sinop, Sorriso, São Jose dos Quatro Marcos, Rio Branco, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Mutum, Alta Floresta, Barra do Bugres, Pontes e Lacerda, Mirassol D” Oeste, Arenápolis, Juína, Comodoro, Nortelândia, Araputanga, Nova Olimpia, Jauru, Nova Ubiratã, Juara, Tapurah, Guarantã do Norte, Denise, Sapezal, Rondonópolis, Pedra Preta,m Campo Verde, Jaciara, Alto Araguai, Alto Taquari, Guiratinga, Poxoréo,m São Felix do Araguaia, Confresa, Ara Garças, Barra do Garças, Torixoréo, Bom Jardim, Água Boa, Xavantina, Campinápolis, Querência, Novo São Joaquim e Canarana.
O movimento prossegue por tempo indeterminado. As principais reivindicações são reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários, fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.