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Setor de base florestal de MT fatura menos com exportações este ano

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Mato Grosso exportou 69.521 mil metros cúbicos de madeira no primeiro semestre deste ano, suficientes para gerar US$ 50,074 milhões. Comparado com os números de 2012, no mesmo período, houve retração de 4,54% na receita, apesar do incremento de 6,81% no volume físico enviado para o mercado internacional. No acumulado dos seis primeiros meses de 2012, foram embarcados 65.085 mil metros cúbicos de madeira que geraram US$ 52,460 milhões.

Os embarques de madeira perfilada ou compensada tiveram maior participação no saldo das exportações do setor de base florestal, respondendo por 48,64% do total e movimentando US$ 24.356 milhões com 17.391 mil metros cúbicos comercializados. Mas, comparado com os resultados de 2012, houve retração de 7,22% na receita obtida em 2013, assim como queda de 1,97% na quantidade de produtos exportados, considerando que no último ano foram enviados para o mercado externo 17.741 mil metros cúbicos que movimentaram US$ 26.252 milhões.

As exportações de madeira serrada tiveram participação de 41% no volume total comercializado com o mercado internacional: foram embarcados 35.888 mil metros cúbicos e movimentados US$ 21,012 milhões. Comparado com o mesmo período do ano passado, quando as exportações de 37.547 mil metros cúbicos geraram US$ 22.727 milhões, houve retração de 7,54% em receita e de 4,41% em volume físico em 2013.

De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso (Sindusmad), José Eduardo Pinto, há anos as exportações de madeira vem diminuindo no Estado. Vários fatores contribuem para o cenário negativo, como a falta de infraestrutura de transporte, o elevado custo do frete e dos tributos, além da insuficiência de mão de obra. "Não temos competitividade lá fora com nossos produtos".

Superintendente de Desenvolvimento Sustentável do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira (Cipem), Sílvia Regina Fernandes acrescenta que o setor de base florestal está perdendo mercado por causa do alto custo de produção no Estado.

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