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Lideranças debatem logística de MT em fórum de transportes

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O caos logístico em que convive o Estado vem sendo debatido no Fórum dos Transportadores de Cargas de Mato Grosso. Na quinta reunião realizada pela Assembleia Legislativa, foram discutidos o significado do Fethab e o peso das balanças instaladas nas rodovias estaduais e federais do Estado.

"Precisamos amenizar o transtorno das filas de caminhões nas estradas e a pesagem da balança necessita de melhorias. Esta é uma preocupação de todos os parlamentares e a categoria terá apoio da Casa para fazer essas adequações", lembrou a deputada Luciane Bezerra (PSB).

Durante a reunião, os participantes citaram alguns exemplos para melhorar a preocupação com os eixos. O Posto de Pesagem que fica na Serra de São Vicente, situada na BR-364, vem causando enormes filas na rodovia e o diretor de logística da Aprosoja, Edeon Vaz, comentou que a diretoria do DNIT garantiu modernizar o local.

"O posto vai ganhar uma fibra ótica para facilitar o fluxo de caminhões na rodovia, sendo que os que tiverem excesso de peso ficarão retidos para fiscalização", adiantou ele, admitindo que esse novo sistema será implantado 3 em agosto deste ano.

O Fórum vem debatendo também a dificuldade para escoamento da produção de grãos de Mato Grosso é uma das principais pautas. A deputada lembrou que não é somente Mato Grosso que convive com a falta de logística, mas sim, o país todo.

"Ultimamente, o que se observa no Brasil é um caos logístico, portos com capacidade de armazenagem e embarque esgotados, filas de caminhões aguardando para embarcar em terminal ferroviário e muitos caminhões nas estradas do estado. O que estamos vivendo não é exatamente uma novidade. Há anos falamos sobre isto, alertamos os governos sobre a necessidade de investimentos nas estradas e em outros modais para o transporte da safra brasileira", disse ela.

De acordo com o representante da Aprosoja, Edeon Vaz, uma solução seria melhorar as condições de escoamento para o norte do país, no entanto, para isto, é preciso investir nos terminais e também na BR-163, que fica quase intransitável em períodos chuvosos.

Vale destacar que no sul de Mato Grosso, os caminhões congestionam o tráfego na BR-364, no entreposto da América Latina Logística (ALL), porque não conseguem descarregar para a carga seguir de trem.

Segundo cálculos da Central de Comercialização de Grãos (CentroGrãos), da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), só as perdas no transporte do grão representam estatísticas consideráveis e um tanto quanto assustadoras.

Das cerca de 17 milhões de toneladas de soja que Mato Grosso produz anualmente estima-se que 0,3% se perdem, ou seja, 51 mil toneladas do grão ficam às margens das rodovias, significando um prejuízo de US$ 19 milhões por ano para o setor.

 

 

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