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Gás de cozinha terá alta de até R$ 5 em Mato Grosso

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O preço do gás de cozinha será reajustado em até R$ 5 em Mato Grosso nos próximos dias. Em Cuiabá e Várzea Grande a majoração pode chegar a R$ 3 sobre o preço atual do botijão (13 kg), segundo informações do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro-Oeste (Sinergás). Aumento elevaria o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para até R$ 64 no Estado, considerando o preço máximo de R$ 59, aferido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no último levantamento, realizado entre os dias 27 de janeiro a 2 de fevereiro.

Na média, os preços podem ficar em R$ 53,02 na capital e em R$ 54,08 no interior. Pesquisa da ANP confirma o preço médio praticado atualmente em Mato Grosso (R$ 49,08) como o mais alto do país, acompanhado pelos estados de Mato Grosso do Sul (R$ 47,51), Acre (R$ 46,47) e Roraima (R$ 46,30). Em comparação com os preços mantidos no início do ano passado, os valores atuais estão até 5,37% maiores, sendo que há 12 meses o botijão custava no máximo R$ 56 no Estado. Na média, a variação é de 1,38% sobre janeiro de 2012, quando o preço era de R$ 48,41.

Presidente do Sinergás justifica que essa alteração é reflexo de ajustes aplicados pelo setor diante do aumento dos custos das empresas, como recomposição salarial de trabalhadores. "Mas o governo não reajusta o gás há muito tempo". Analisando a cotação média do produto entre os diferentes municípios de Mato Grosso, o maior valor e apontado em Sinop (R$ 53,21) e o menor em Várzea Grande (R$ 45,43), segundo a ANP. Reajuste atual é o "efeito cascata" da alta média de 6,6% na gasolina e 5,4% no diesel, aprovada na semana passada pela Petrobras, diz o presidente do Sinergás, Zenildo Dias do Vale. "Vai ter um ajuste no mercado a qualquer momento, porque o gás vem de São Paulo (SP) e o reajuste do combustível também reflete no frete". Ele observa que a incidência dos impostos na composição dos preços do gás de cozinha responde por R$ 10,50 sobre o valor de cada botijão. "Se o governo revertesse esse dinheiro na recuperação das estradas, por exemplo, o consumidor teria um produto mais barato".

Gerente de uma distribuidora de gás, Lino Lima diz que foi comunicado que pela companhia que os preços estariam mais altos desde o início desta semana. "Não disseram quanto seria aplicado, mas acho que não deve passar de R$ 1". Atualmente ele comercializa o botijão de 13 kg por R$ 49,50.

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