Os funcionários se reúnem, às 18hs, na capital, para decidir se aceitam ou não a proposta de Federação Nacional dos Bancos de reajuste salarial de 8,5%, 9% no piso da categoria e 12,2% no vale-refeição, contratação de dois mil bancários na Caixa Econômica.
Os bancos incluirão também na convenção coletiva o compromisso de que "o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho". Trata-se de mais um passo no combate às metas abusivas, que tem provocado adoecimento e afastamento de bancários. Além disso, a cobrança de metas passará a ser proibida não somente por SMS, mas também por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital, informa a assessoria.
A greve dos bancários teve início no dia 30 de setembro e paralisou em Mato Grosso mais de 220 agências. De acordo com o presidente do sindicato em Mato Grosso, José Guerra, a orientação do comando nacional é pela aprovação da proposta considerada positiva, pois houve avanço desde o início das negociações. “Nossa greve forte arrancou este novo índice de reajuste e também destacamos os avanços nos bancos públicos onde no Banco do Brasil e na Caixa Federal, os 9% de reajuste no piso vão impactar nas curvas dos planos de cargos e salários, sem falar em mais contratações na Caixa”, afirma o presidente.