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Setor de veículos se recupera e cresce 10% em Mato Grosso

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Mato Grosso voltou a registrar crescimento no setor automobilístico com um total de 11.005 novos veículos emplacados em julho. O resultado revela um aumento de 10,9% em relação ao mês anterior, quando 9.919 unidades foram comercializadas, segundo o balanço mensal da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave-MT).

O presidente da entidade, Manoel Guedes, explica que a recuperação do setor se deve a reação que o mercado sofreu após o término dos jogos da Copa do Mundo. “Os emplacamentos que caíram em junho voltaram agora aos patamares anteriores, ou seja, à normalidade, apesar das dificuldades que a economia está atravessando”, explicou, por meio da assessoria. Segundo dados da CETIP, em dias de jogos do Brasil, os financiamentos chegaram a cair 36%, o que prejudicou em muito as vendas do setor automotivo.

Cuiabá chegou a registrar um aumento de mais de 300 vendas entre um mês e outro. A capital contabilizou 2.739 novos emplacamentos em junho, contra 2.437 em junho. “O expediente reduzido nas concessionárias em dias de jogos fez as vendas diminuírem em junho. No mês de julho, voltamos ao que consideramos normal em um mês”.

O segmento de automóveis se recuperou com alta de 8,5%. O mesmo aconteceu com as motocicletas (12%) e com os comerciais leves – caminhonetes (9,3%). Mas nenhuma categoria cresceu como a de caminhões, que contabilizou um total de 416 unidades vendidas, o que representa 26,8% de aumento. “Começa agora a corrida para as compras que vão garantir o transporte da nova safra”, explicou o presidente da Fenabrave-MT.

Apesar dos bons índices registrados por Mato Grosso, o estado ainda segue negativo 3,3% no acumulado do ano, com 71.200 veículos emplacados. O mesmo período de 2013, registrava 73.661 vendas. Guedes não é muito otimista para os resultados que o setor deve apresentar em 2014, principalmente pelo momento que a economia brasileira está enfrentando.

“Tudo indica que será difícil superarmos os números de 2013. Mato Grosso ainda sofre menos os efeitos negativos da economia brasileira que os estados do Sul e do Sudeste, mas mesmo assim com o valor dos grãos diminuindo no mercado internacional, certamente teremos problemas a médio prazo”, afirmou o representante da Fenabrave-MT.

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