Cuiabá terminou o mês passado com quadro negativo na geração de empregos. Números do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério do Trabalho, apontam para 9,4 mil admissões e 9,9 mil demissões, resultando no saldo de 433 postos de trabalho a menos (em abril foram 145 a mais). A construção civil liderou com 185 a menos, já que foram 2 mil admissões e 2,2 mil desligamentos (o mesmo setor liderou mês anterior com 322 a mais).
O levantamento aponta que o comércio foi o segundo setor com maior saldo negativo, 138 postos de trabalho a menos, provenientes e 2,6 mil admissões e 2,7 mil demissões. Em seguida surgiu a indústria de transformação com -58, pois 863 pessoas foram chamadas para trabalhar e outras 921 mandadas embora. Na extração mineral foram -38, já que houve 13 contratações e 51 desligamentos. Em serviços foram -16, administração pública -6 e agropecuária, -1.
Apenas um setor da economia registrou saldo positivo na geração de empregos, o de serviços industriais de utilidade pública, com 9 postos a mais. Isso foi o resultado de 33 admissões e 24 desligamentos.
O mesmo cenário foi constatado em Rondonópolis, que encerrou o mês com saldo de 25 empregos a menos, resultantes de 3,1 mil contratações e pouco mais que o mesmo número de demissões (em abril o saldo foi de 144 a mais). Na agropecuária foram -32, provenientes de 133 admissões e 165 desligamentos (no mês anterior agropecuária liderou com 113 a mais). Em seguida surgiu serviços, com -20, já que 1,1 mil foram chamados para trabalhar e pouco mais que a mesma quantia foi mandada embora. Na indústria de transformação foi -18, no comércio -15 e na extração mineral -1.
No mês apenas duas áreas registraram números positivos. Nos serviços industriais de utilidade pública foram 35 a mais, resultantes de 54 admissões e 19 demissões. Na construção civil foram 26, por conta de 285 contratações e 259 demissões. Não houve movimentação na administração pública.
Ao contrário de Cuiabá e Rondonópolis, Várzea Grande terminou o mês com 193 empregos a mais, resultantes de 2,6 mil admissões e 2,5 mil demissões (em abril foram 534 a mais). A construção civil liderou com 218 a mais, decorrentes e 690 contratações e 472 desligamentos ( o mesmo setor liderou com 508 a mais em abril), seguido dos serviços, com 129, já que 653 pessoas foram chamadas para trabalhar e outras 524 mandadas embora. A extração mineral contabilizou 10 a mais.
O levantamento aponta que as demais áreas tiveram números negativos. No comércio o saldo foi de 88 empregos a menos, diante de 875 admissões e 963 demissões. Em seguida surgiu a indústria de transformação com -75, pois 459 pessoas foram contratadas e outras 534 mandadas embora. na agropecuária foi – 1. Não houve movimentação na administração pública.