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Silval recebe estudo de viabilidade do Parque Tecnológico de MT

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Na busca por empresas para o desenvolvimento econômico e social do Estado, parte do estudo de viabilidade do 1° Parque Tecnológico de Mato Grosso foi apresentado ao governador Silval Barbosa, hoje, pelo secretário de Ciência e Tecnologia, Rafael Bastos, e representantes da Fundação Certi (Centros de Referência em Tecnologias Inovadora), contratada pelo Executivo por ser referência nacional nesta área. “Este estudo, técnico e econômico, leva em consideração a vocação regional, a necessidade de planejamento estratégico de desenvolvimento, e serve de base para conhecermos nossas necessidades e, com isso, buscarmos as empresas que tenham esta afinidade com Mato Grosso”, explicou Bastos, ao final da audiência com Silval, no Palácio Paiaguás.

Segundo o secretário, até o fim do ano o estudo deverá ser concluído já com todas as especificações necessárias para que a obra do Parque Tecnológico comece no próximo ano. “Este é um projeto de médio e longo prazo. Ponderamos que não queremos incorrer no mesmo erro de outros estados, por isso não podemos atropelar as etapas. O Brasil conta com 80 parques tecnológicos, mas apenas 30 estão em operação. Não basta ter o espaço físico, precisa contar com estrutura, áreas administrativas, e com o trabalho de atração das instituições parceiras”.

O  diretor-executivo da Fundação Certi, Leandro Carione confirmou com o governador e o secretário a área onde vai ser instalado o Parque Tecnológico, em Várzea Grande, nas proximidades do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).

Carione explicou também como vai ser o funcionamento da nova estrutura. “O Parque Tecnológico é um ambiente para atrair empresas inovadoras e colocá-las em contato com a universidade. O conhecimento da universidade é aplicado dentro das empresas para gerar mais competitividade e crescimento econômico”. Com a definição da área onde o parque funcionará, a próxima etapa é estabelecer o modelo de governança para integrar as universidades, do Governo do Estado, e a inclusão da iniciativa privada no projeto.

O secretário de Ciência e Tecnologia estima, com base em levantamento da pasta, que o investimento público e privado no parque, ao longo de 10 anos em execução, será de R$ 200 milhões. Em nível nacional, segundo Bastos, o levantamento aponta que, de cada R$ 9 liberados pelo Estado, R$ 3 serão recolhidos anualmente após cinco anos da implantação do projeto. “O volume de recursos investidos, diante da abrangência e grandiosidade da empreitada, é pequeno. Além de ser um investimento fomentador da economia mato-grossense, buscaremos a inovação na área de pesquisa e, com isso, atração de empresas”.

A Fundação Certi, contratada pelo Estado após minuciosa procura em todo o país, tem 30 anos de experiência em desenvolvimento de ambientes tecnológicos e de inovação, além da realização de estudos, modelagem, planejamento, aparelhamento e implantação de parques tecnológicos.

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