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Sessenta novas ocupações são criadas no mercado de trabalho

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Nos últimos 2 anos, 60 atividades profissionais foram incluídas na Classificação Brasileira de Ocupações. Criada através de uma portaria ministerial, a CBO já identificou 10,715 mil ocupações no mercado de trabalho. Mas a atividade só é reconhecida como profissão quando é regulamentada por leis aprovadas no Congresso Nacional, como ocorreu com o empregado doméstico, há cerca de 1 ano. Com ou sem a oficialização do ofício, o que não faltam são opções de rumos para seguir.

Há 8 anos, Edivaldo Silva de Aguiar, 32 anos, foi contratado como doméstico. A função é de caseiro, cuidando da manutenção e limpeza do jardim, das correspondências, entre outras tarefas. Mas, segundo ele, o INSS não reconheceu
a atividade para o registro. Antes disso, Aguiar já foi ajudante de pedreiro, pintor, serralheiro, entre outros, até chegar à satisfação de fazer o que gosta. Qualquer que seja a escolha, o importante é que o trabalhador esteja motivado para o exercício da ocupação, orienta o professor e escritor Daniel Godri, presidente o Instituto Brasileiro de Marketing e Vendas (IBMV).

“O ser humano quando ele quer, quando ele está capacitado, quando ele investe nele mesmo e se motiva, ele consegue superar as dificuldades que tem”. Autor do livro Como Conquistar e Manter Clientes (82ª edição), Godri destaca que um trabalhador motivado pode ser a grande ferramenta da empresa. “A maioria das empresas no Brasil não tem os equipamentos de última geração. Feliz quem tem, mas quem não tem precisa investir no pessoal capacitado, que consegue fazer um resultado inesperado. O mundo precisa de pessoas que, independentemente de serem engraxates ou estarem na chefia, têm iniciativa. Aliás, quanto mais bruto for o nível de trabalho, no começo da carreira, mais tem
que investir na motivação”.

Este parece o caso de Mauris Albert Maciel de Souza, 19 anos. Há 2 anos e meio trabalha numa loja de tecidos no centro de Cuiabá. Começou como estoquista e hoje ocupa uma das vagas de vendedor. O jovem terminou o ensino médio e pretende seguir carreira na engenharia civil. Um caminho profissional bem diferente do que ocupa atualmente. O que não o impediu de buscar informações e se preparar para se tornar um bom funcionário do comércio. Para Mauris, todo o trabalho que realiza serve como conhecimento e experiência, por exemplo, para lidar com o público.

O especialista em Marketing frisa que as empresas também perceberam a necessidade de investir no funcionário. A preparação dos colaboradores começa antes do 1º dia de trabalho em uma loja de tecidos, conta o gerente comercial Robson Sugano. A equipe recebe informações básicas sobre costura e tipos de tecidos para que possa auxiliar o cliente durante a compra. Sugano explica que os funcionários mais antigos também ajudam os recém-contratados. A troca de experiência é estimulada no estabelecimento.

“O treinamento pode não dar resultado a curto prazo e que você possa mensurar. Mas ele dá um resultado extraordinário porque um cliente que sai satisfeito conta para outros e vai trazendo mais clientes. O atendimento, a simpatia, fazem a diferença. Hoje, você entra numa farmácia, os preços são os mesmos. São tabelados. O que vai mudar é o atendimento”, diz Godri.

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