Cuiabá, Sinop e Rondonópolis estão na seleta lista das 100 melhores cidades do Brasil para se investir em negócios. A constatação é da consultoria Urban Systems que acaba de concluir estudo exclusivo identificando as cidades acima de 100 mil habitantes com maior potencial para receber novos empreendimentos. O levantamento foi publicado na Exame, uma das principais revistas com conteúdo de economia no país, que circula esta semana.
No ranking, Cuiabá está 63ª colocação com nota 11,84. Sinop é a 83ª, com nota 11,50 e, Rondonópolis, a 93ª, com nota 11.3. Apenas 3 de Mato Grosso estão entre as 100 principais. A capital ficou à frente de cidades conceituadas como Guarulhos (SP), Uberaba (MG), Blumenau (SC), João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Foz do Iguaçu (PR), Maceió (AL), respectivamente.
Já Sinop superou Bento Gonçalves (RS), Umuarama (PR), Osasco (SP), Juiz de Fora (MG), Altamira (PA), Itu (SP), Araucária (PR), Lauro de Freitas (BA), respectivamente.
Rondonópolis ficou à frente de Jaraguá do Sul (SC), Americana (SP), Barretos (SP) Serra (SE) – que ficou na 100ª colocação.
A capital do Espírito Santo, Vitória, é a líder com nota 17,36. A segunda melhor cidade para investir é Paraupebas (PA), a 3ª Curitiba (PR), 4ª Barueri (SP), 5ª Florianópolis (SC), 6ª Niterói (RJ), 7ª São Caetano do Sul (SP), 8ª Recife (PE), 9ª Rio de Janeiro (RJ) e 10ª Macaé (RJ), com nota 14.92.
Para elaborar o ranking, foram analisados 27 indicadores. "Cada indicador tem um peso conforme sua importância, totalizando 34 pontos. No indicador sociodemografia, foram considerados crescimento populacional, população economicamente ativa, porcentagem de chefes de família da classe A, índice de desenvolvimento humano municipal. Economia – crescimento do produto interno bruto, produto interno bruto per capita, crescimento no número de empresas, crescimento de empregos formais, empresas com mais de 1000 empregados, renda média dos trabalhadores formais, empregados e população econômicamente ativa; Saúde – número de leitos por 1000 habitantes, número de beneficiários de convênio médico em relação a população, índice de longevidade, índice de coleta de esgoto, índice de tratamento de esgoto; Educação – percentual de trabalhadores formais com ensino superior, número de matrículas no ensino superior emrelação à população econômicamente ativa, percentual de docentes no ensino fundamental com curso superior; Financeira – índice Firjan Gestão Fiscal 2011, número de agências bancárias por 10.000 habitantes; Transporte- crescimento da frota de automóveis (2008-13), número de automóveis por 1.000 habitantes, existência de portos, existência de aeroportos com pista de, no mínimo, 1.200 metros; Telecomunicações – percentuald e conexões de banda larga fixa acima de 12 mbpps", informa a consultoria.