O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) avançou 1,67% em março segundo dados divulgados hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). No mês anterior, o índice apresentou taxa de 0,38%. A variação acumulada no ano é 2,55%. Nos últimos 12 meses, o indicador, que é referência para calcular o reajuste dos contratos de aluguel, acumula alta de 7,3%.
Três indicadores compõem o IGP-M apresentaram taxas mais elevadas que o mês anterior. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 2,20%. Em fevereiro, foi registrada taxa de 0,27%. O item relativo aos bens finais variou 2,23% em março. O grupo de bens intermediários oscilou 1,28%. O principal responsável por essa aceleração foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,69% para 1,7%. Já as matérias-primas brutas, apresentaram variação de 3,25% neste mês.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), segundo item que compõe o IGP-M, registrou variação de 0,82% ante 0,7%, em fevereiro. A principal contribuição, partiu do grupo alimentação – de 0,49% para 1,55%. Também houve acréscimo em outras três classes de despesa: transportes – de 0,65% para 0,78% -, vestuário – de -0,04% para 0,25% – e comunicação – de 0,21% para 0,23%. Por outro lado, quatro grupos registraram decréscimo: educação, leitura e recreação – de 1,91% para 0,67% -, despesas diversas – de 2,21% para 0,36% -, habitação – de 0,69% para 0,63% – e saúde e cuidados pessoais – de 0,56% para 0,49%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) foi o único que apresentou taxa inferior em relação a fevereiro. Ele variou de 0,22% ante 0,44% no mês passado. O item relativo a materiais, equipamentos e serviços ficou em 0,45%. No mês anterior, a taxa foi 0,68%. O custo da mão de obra, por sua vez, passou de 0,22%, em fevereiro, para 0,01%, em março.