O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, aumentou 0,7% em fevereiro deste ano. A alta é levemente maior que a verificada no mês anterior, janeiro, quando a inflação medida pelo indicador subiu 0,67%.
Os dados, divulgados hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o aumento de preços de itens do grupo educação, que subiram 6,05%, causaram o maior impacto no IPCA-15. No período, pesaram no bolso do consumidor os reajustes no início do ano letivo, com mensalidades 7,6% mais caras, em média.
Também influenciaram o aumento do índice a alta em artigos para residência (1,1%) e itens de despesas pessoais (1,1%). Os eltrodomésticos subiram 2,8% e se refletiram no aumento da inflação de artigos de residência (1,1%). O grupo de alimentação, junto com vestuário, tiveram reduções do do ritmo de aumento de preços entre janeiro e fevereiro, para 0,52% e -0,68%.
Entre os 11 locais pesquisadas, a inflação subiu mais na região metropolitana do Rio de Janeiro (0,9%): o aluguel subiu mais (2,7%), ao lado de empragado doméstico, com alta de 2,8%. O reajustes nos ônibus também pesou na inflação regional. Em Brasília, foram registrados os menores aumentos e a inflação da região foi de 0,06%.
No ano, o IPCA-15 acumula alte de 1,3% e no acumulado nos últimos doze meses (fevereiro a fevereiro) o aumento do indicador é 5,6%.