A taxa de desocupação em Mato Grosso chegou a 6,6% no último trimestre (julho, agosto e setembro), permanecendo estável ante os 6,2% em relação ao anterior (abril, maio e junho) e representando alta quando comparada ao mesmo período do ano passado, momento em que registrava 3,7%. Os números são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e foram divulgados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). A taxa é o percentual de pessoas ocupadas na semana de referência em relação às pessoas na força de trabalho.
Na pesquisa, o IBGE aponta que o nível da ocupação na população mato-grossense com carteira assinada (que soma mais de 3 milhões de habitantes) chegou a 59,8% no último semestre, queda em relação ao anterior que registrou 61%. Quando feita comparação com mesmo período do ano passado o declínio é mais acentuado, pois era marcado 62,9%.
Segundo o instituto, o rendimento médio também sofreu decréscimo, ficando em R$ 1.872 no último semestre ante R$ 1.919 no anterior e R$ 1.931 no mesmo período do ano passado. Esse valor envolve todas áreas de trabalho, como empregados no setor público, privado, quem trabalha por conta própria, entre outros.
A taxa de desocupação para o Brasil ficou 8,9% e apresentou alta tanto em relação ao 2º trimestre (8,3%) quanto frente ao 3º trimestre de 2014 (6,8%). Foi a maior taxa da série iniciada em 2012. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou em R$ 1.889, caiu -1,2% em relação ao segundo trimestre (R$ 1.913) e ficou estável (0,0%) em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 1.890).