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Setor da construção civil em Mato Grosso resiste ‘bravamente às rasteiras do mercado’, diz presidente

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“Mato Grosso é o único Estado a apresentar em setembro um saldo positivo em empregos no país e isso precisa ser comemorado porque o setor vem resistindo bravamente às rasteiras do mercado”. A análise é do presidente do Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (Sinduscon/MT), Cezário Siqueira Gonçalves Neto, sobre a geração de empregos na construção civil. Depois de liderar e ser vice no saldo de empregos na construção civil, Mato Grosso apresentou retração na oferta de emprego e em setembro houve 1.155 demissões a mais nos canteiros de obras, queda de -2,08% para 4.201 admissões e 5.356 demissões ocorridas. É o que revela o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego.

Apenas quatro Estados resistiram à crise econômica que trouxe conseqüências negativas para construtoras de todo o país: Roraima (+0,86%), Maranhão (+0,62%), Amapá (0,34%) e Rio Grande do Norte (+0,32%). Mato Grosso teve o terceiro pior desempenho no país, só perdendo para Rondônia (-3,29%) e Tocantins (-3,10).

Cezário destaca que o setor vem resistindo às intempéries impostas pela política econômica do governo que aumentou as taxas de juros e diminuiu o crédito imobiliário que trouxe mais dificuldades para o consumidor comprar imóveis e para empresário construir. “Por outro lado, tivemos uma situação de constantes atrasos nos repasses às construtoras contratadas para as faixas 1 e 2 do Programa Minha Casa Minha Vida . Esses atrasos ultrapassam 60 dias e isso gerou muitas demissões”, enfatiza Cezário.

O dirigente analisa também que é necessário considerar o saldo de empregos no ano: Mato Grosso colhe os louros da sua boa performance em 2015 ao manter um saldo positivo de 1.149 postos de trabalho e uma variação de +2,16 para 46.288 admissões e 45.139 demissões, informa a assessoria.

 

 

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