O Conselho Nacional de Desestatização (CND) recomendou à Presidência da República a inclusão de mais dois trechos rodoviários no PND (Programa Nacional de Desestatização). Um é na divisa da BR-364, entre Goiás e Mato Grosso (Santa Rita do Araguaia) e outro na mesma rodovia, no entroncamento com a MT-100 (Alto Araguaia) e BR-163. Este é o primeiro passo do serviço de administração das rodovias.
O governo ainda não se manifestou, mas as indicações estariam ligadas às situações críticas dos trechos, condicionando a intervenção federal e concessão deles. Até 2016, o PIL (Programa de Investimentos em Logística) prevê a realização de 16 leilões de rodovias. O investimento total que será realizado pelas concessionárias deve passar dos R$ 50 bilhões.
O governo federal prevê R$ 10,7 bilhões em investimentos com as concessões à iniciativa privada, ainda este ano, de duas rodovias federais em Mato Grosso. Para principal delas, a BR-163, que engloba 976 quilômetros Sinop e o porto de Miritituba (PA), são esperados R$ 6,6 bilhões por parte do consórcio que arrematar o trecho. O projeto parte do entroncamento com a MT-220 até o entroncamento com a BR-230, já no Estado vizinho, e de lá do entroncamento com BR (Campo Verde) até Miritituba.
Já para a concessão de 703 quilômetros de rodovias federais interligando Mato Grosso e Goiás o governo prevê R$ 4,5 bilhões em investimentos. O plano engloba a BR-364, do entroncamento com a BR-163 (Rondonópolis) até o entroncamento com a BR-060 em Jataí (GO) e, de lá, até Goiânia. A intenção é escoar produção do Centro-Oeste para portos dos Arcos Norte e Sul. Os estudos sobre os impactos no frente e também de viabilidade ainda não foram divulgados.