A inflação teve leve aumento no último mês, em Sinop. Segundo dados do Centro de Informações Socioeconômicas (CISE) da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação no município, subiu 0,48% em setembro, em relação ao mês anterior.
A alta, de acordo com os economistas, aconteceu principalmente pelo reajuste de preços em materiais para construção, como telhas e tintas, além do gás de cozinha, todos componentes do grupo “habitação”. Outro grupo que apresentou elevação de preços foi “alimentação e bebida”, com 0,64% de alta.
Segundo o Cise, a inflação em Sinop já acumula 6,29% no ano e cerca de 7,30% nos últimos 12 meses. “Isto é um reflexo do atual cenário econômico instável que o país passa, mesmo que na região a crise se mostre de menor impacto do que observado em regiões metropolitanas”, apontaram os economistas.
A cesta básica ficou mais cara no último mês, passando de R$ 380,99 em agosto, para R$ 385,91 em setembro. De acordo com o Cise, o aumento é devido aos reajustes nos preços do arroz (7,89%), do café (6,39%), do óleo (5,72%) e da carne (2,87%). Por outro lado, foram registradas quedas nos preços da farinha de mandioca (-5,08%), da manteiga (-1,73%) e do feijão (-1,41%).
A cesta básica em Sinop voltou a ser a mais cara entre todas as 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Para efeito de comparação, a cesta sinopense supera a cesta básica paulista, que custa em média R$ 383. Em Sinop, o valor é maior também em relação a Cuiabá, cujo valor médio de R$ 344 foi divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA).
A pesquisa que mede a inflação e o preço da cesta básica é encomendada mensalmente pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Sinop.