A Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta) vai discutir, entre os dias 23 e 24 de setembro, a situação atual do mercado florestal no Estado e o futuro do setor. “Vamos apresentar o andamento de pesquisas, números sobre plantios, as tecnologias disponíveis e os maiores desafios atualmente para o setor. A intenção é oportunizar o conhecimento para profissionais e empresas, além de estudantes, sobre o potencial e a realidade do setor de base florestal”, explicou, ao Só Notícias, um dos associados, Jaldes Langer.
O evento será na Assembleia Legislativa, em Cuiabá. Entre os palestrantes estão pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária Brasileira (Embrapa), professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e profissionais ligados ao setor, abordando tendências de tecnologias na produção de Teca (uma das espécies usadas no reflorestamento), construções sustentáveis e industrializadas, importância da biomassa na economia mato-grossnese, aspectos do tratamento da madeira, mercado internacional para o setor e manejo e controle de formigas cortadeiras. “É uma realidade promissora. Temos potencial, tecnologia e material logístico para expandir”, afirmou Jaldes.
Atualmente, 160 mil hectares no Estado são destinados à produção de madeira. Segundo Jaldes, grande parte é exportada para Ásia ou consumido pelo próprio mercado brasileiro. Entre as principais espécies reflorestadas estão o Eucalipto e a Teca (65 mil hectares), o Pau de Balsa (13 mil hectares) e o Mogno Africano (1,8 mil hectares).