PUBLICIDADE

Cidades de Mato Grosso deixaram de ganhar R$1,2 milhão cada com royalties “travados”

PUBLICIDADE

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) detalhou a tabela com os valores que estados municípios deixaram de a mais de royalties do petróleo produzido em mar, entre abril de 2013 e dezembro de 2014. O levantamento é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e considera o período posterior a concessão da liminar do Supremo Tribunal Federal que barrou os dispositivos da lei que aumentariam a arrecadação, em Ação de Inconstitucionalidade (ADI) impetrada pelo Estado do Rio de Janeiro, em março de 2013. A argumentação foi de dano irreparável. Só Notícias antecipou, em junho, que os governo estadual e municipais mato-grossenses deixaram de receber R$348 milhões.

Os números da CNM apontam que só o governo deixou de receber R$ 206 milhões no período analisado. O valor real repassado com a atual lei em vigor foi de R$11,2 milhões, enquanto com a nova partilha seria elevado para R$217,2 milhões. Já os 141 municípios não ganharam a fatia de R$142 milhões a mais. No período entraram nos caixas “apenas” R$35,8 milhões ante R$177,9 milhões que teriam direito (a divisa entre eles é feita de acordo com índice do FPM, se fossem em partes iguais, cada um ganharia mais de R$1,2 milhão por exemplo). O valor por cidade não é mostrado.

No estudo, a CNM destacou que, a nível nacional, “o total de royalties e participação especial, oriundos do mar, decorrentes da produção ao longo do período citado de 7 trimestres, somou R$ 55,2 bilhões. Sendo que apenas R$ 2,4 bilhões, menos de 4,5% do total, foi distribuído a todos os estados e municípios através do denominado Fundo Especial, com critério mais igualitário”.

Caso não houvesse a suspensão dos artigos em caráter liminar, a entidade frisou que “o montante distribuído a todos os entes da federação, através dos critérios dos fundos constitucionais, seria de R$ 18,2 bilhões. Isso significa que a liminar casou uma frustração de R$ 15,7 bilhões para o conjunto dos entes federados”.

Consta ainda que avaliando o comparativo para o Governo do Rio de Janeiro, ele “continuaria sendo de longe o maior beneficiado também na nova distribuição suspensa, recebendo R$ 10,9 bilhões, cerca de 20% de todo o montante distribuído no período, incluindo a União, demais 26 Estados e 5.568 municípios”.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Mato Grosso segue com 2ª menor taxa de desemprego do país, aponta IBGE

Em mais um trimestre, Mato Grosso segue com uma...

Black Friday em Mato Grosso deve movimentar mais de R$ 500 milhões, aponta Fecomércio

Mato-grossenses devem gastar mais durante a Black Friday, conforme...

Sinop: sobe preço da carne, arroz, tomate, café e preço médio da cesta básica vai a R$ 854

O Centro de Informações Socioeconômicas (CISE) da Unemat, em...

Empresas de Nova Mutum ofertam quase 200 vagas de empregos

Diversas empresas e indústrias, entre as mais de 8...
PUBLICIDADE