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Criada Câmara Setorial Técnica para achar saída e reduzir carga tributária em Mato Grosso

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A Comissão Setorial Técnica foi criada, ontem à tarde, na Assembleia Legislativa para achar medidas visando reduzir a carga tributária no Estado. A presidência está a cargo do servidor da Assembleia Legislativa, Xisto Bueno, que nesta primeira reunião apresentou as principais propostas: simplificação de processo; desburocratização; política de desoneração; criação de uma política de desenvolvimento regional com estímulo tributário para instalação de empreendimentos em regiões específicas; incentivos fiscais; diferencial alíquota; questão das micro e pequenas empresas; desoneração da cesta básica, bitributação e pagamento de imposto sobre imposto; transferência do gado em pé e tributação sobre o transporte.

O consultor tributário da Fiemt (Federação das Indústrias de Mato Grosso), José Lombardi lembrou que os Estados periféricos estão em desigualdade, pois, existe uma guerra fiscal em nível de país. “Temos uma alta carga tributária, e não temos logística adequada, e se quero a indústria em Mato Grosso estas questões tiram a competitividade do Estado. Goiás, por exemplo, tem uma política de incentivo agressiva, e com muita qualidade, sendo que é o Estado do Centro-Oeste que mais desenvolveu a indústria em razão desta política de incentivos”, disse.

Já o representante da Sefaz, Fábio Fernandes Pimenta, argumentou que a Secretaria trabalha para garantir regras mais claras e simplificar para que as empresas possam cumprir seu papel. “O governo analisa contratar uma consultoria especializada para ajudar Mato Grosso a fazer um novo sistema, com o intuito de simplificar e trazer regras mais claras”, adiantou.

O vice-presidente da Fecomercio, Roberto Peron apontou que em Mato Grosso, os micro-empresários sofrem com a alta tributação. “Não tem como ser micro-empresário aqui, só se for entre aspas, porque sua carga tributária é como ou até maior que das grandes empresas, um exemplo, é que são taxados em 42% de ICMS”, argumentou.

Conforme Oscar Bezerra existe uma discrepância no que concerne aos tributos. “Queremos a justiça tributária, pois, não temos como onerar os pequenos e médios empresários em detrimento dos grandes. É preciso que haja um equilíbrio e é isto que nos propomos a fazer nesta CST”, concluiu.

As reuniões serão em todas as segundas e quintas-feiras, às 14h.

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