O mato-grossense está pagando mais caro pelo corte da carne de gado no varejo. Um levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária revelou que junho termina com alta que chega até 61,72% no quilo da costela por exemplo, que passou de R$10,50 em maio para R$ 16,98. O acém saltou de R$13,07 para R$15,77 (+20,64%) e músculo de R$ 13, 67 para R$ 15,84 (+15,86%).
O balanço ainda mostra outros cortes que tiveram aumento, como o patinho, cujo preço médio do quilo passou de R$ 18,97 em junho para R$ 20,43 este mês (+7,70%), fraldinha de R$ 18,44 para R$ 19,15 (+3,86%), contrafilé de R$ 24,47 para R$ 25,03 (+2,31%) e coxão mole de R$20,48 para R$ 20,83 (+1,70%) e lagarto de R$ 18,73 para R$ 18,85 (+0,68%).
Por outro lado, alguns cortes encerram o mês com redução no preço médio do quilo. A paleta por exemplo caiu de R$15,45 em maio para R$14,24 agora (-7,82%), o cupim de R$17,16 para R$15,82 (-7,81%), alcatra de R$24,02 para R$22,68 (-5,58%), coxão duro de R$18,46 para R$17,70 (-4,14%), picanha de R$34,99 para R$33,73 (-3,53%), maminha de R$23,52 para R$22,74 (-3,29%) e capa de filé de R$14,33 para R$13,97 (+2,48%).
Os especialistas apontam que os preços pode ter sofrido alterações de acordo com as demandas internas e externas pelos cortes. O preço da arroba fechou semana passada cotado a 132,25, variação semanal com queda de 0,58%. Desde início do ano já foram abatidas mais de 1,8 milhão de cabeças de gado.