Mato Grosso demitiu 2.214 pessoas a mais em março, saldo de 37.086 admissões e 39.300 desligamentos (em fevereiro foram 5.159 a mais). Os números, divulgados hoje pelo Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), apontam que a agropecuária puxou o cenário negativo, com 2.190 a mais despedidos, resultado de 5.656 contratações e 7.846 rescisões (no mês anterior o mesmo setor havia liderado com 2.955 a mais). A final da colheita da soja é apontada como principal motivo.
O balanço aponta que o comércio também seguiu cenário negativo com 951 a mais mandados embora, em decorrência de 10.931 contratações e 11.882 demissões. A indústria de transformação também seguiu o mesmo caminho, com 135 a mais despedidos, saldo de 5.329 admissões e 5.464 desligamentos. Na extração mineral 37 a mais tiveram contratos rescindidos.
Por outro lado, no setor de serviços, 841 foram chamados a mais para trabalhar, por conta de 10.112 formalizações e 9.271 desligamentos. Já construção civil somou 172 pessoas a mais, saldo de 4.713 admissões e 4.541 desligamentos. Já no setor de serviços industriais de utilidade pública foram 82 a mais, por conta de 176 contratações e 94 rescisões. Na administração pública foram 4 a mais.
No acumulado do ano Mato Grosso soma 9.805 admissões, saldo de 121.759 contratações e 111.954 desligamentos.