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Produtos florestais de MT poderão ser comercializados em Bolsa de Valores Ambientais

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Utilizar um canal que estimule a comercialização e fortaleça a confiança sobre a origem dos produtos florestais é a intenção do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), que estuda se associar a Bolsa Verde do Rio do Rio de Janeiro (BV-Rio). A associação sem fins lucrativos mantém uma plataforma que aproxima vendedores e compradores de ativos ambientais e irá ampliá-la com a inclusão de produtos florestais.

O assunto foi discutido pelo presidente do Cipem, Geraldo Bento, o diretor da BV Rio, Mauricio de Moura Costa e o analista sênior da WWF, Ricardo Russo na última quinta-feira (15), em Cuiabá. “A BV Rio quer expandir o comércio da madeira e vemos a iniciativa com bons olhos, porque poderá melhorar a transparência sobre a origem dos produtos florestais e ampliar o mercado consumidor”, avalia o presidente do Cipem.

“A BV Rio é uma bolsa de valores ambientais, com o propósito de trazer essa dinâmica de mercado para a área ambiental”, simplifica Costa. Ele explica que a BV Rio já atua como facilitadora para manutenção de reservas legais e, também, criando um mercado de crédito de logística reversa. “Outra área que estamos muito interessados em atender é o setor madeireiro, porque os compradores se sentem inseguros em adquirir os produtos por desconfiar da origem, isso se agrava quando envolve os compradores internacionais, principalmente dos Estados Unidos (EUA) e União Europeia (UE)”, expõe o diretor da BV Rio.

A plataforma eletrônica associa dois componentes, ou seja, a rastreabilidade  e a negociação. “O comprador identifica o produto que precisa, lança a oferta de compra que será encaminhada para os potenciais fornecedores”. Dessa forma, facilita o acesso aos produtos para o comprador e também a venda para o fornecedor, conclui.

Russo pondera que os fornecedores da matéria-prima, que produzem com as técnicas de manejo florestal sustentável, atuam em conformidade com as exigências ambientais do século 21, mas quem compra requer a aprimoração constante dos produtos. “Por isso, as indústrias têm que agregar valor à sua produção, oferecendo artigos acabados”, pondera. “Isso inclusive ajuda a lidar com a rastreabilidade da madeira e o Cipem defende essa transparência”. Atualmente o setor de base florestal de Mato Grosso opera com a rastreabilidade documental, prossegue o analista da WWF. “O ideal para contornar essa crise de confiança que se abateu sobre o setor é dar essa garantia de que os documentos são rastreados  e legais”.

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