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Grupo argelino apresenta esta semana projeto de complexo industrial de R$ 1 bilhão no Nortão

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O prefeito de Vera, Nilso Vígolo (PROS), se reunirá, nesta quarta-feira (25), com representantes de um grupo industrial argelino para conhecer o projeto do complexo industrial de processamento de soja, milho e arroz, com custo aproximado de R$ 1 bilhão, que os empresários pretendem implantar no município. O chefe do Executivo disse, ao Só Notícias, que “ainda não foi divulgada a quantidade total da área. A princípio, deve ficar em torno de 250 hectares. O município tem 88 hectares, e o restante, a prefeitura acertou a compra com fazendeiros da região.”, afirmou. 

Segundo Nilso, a concretização do empreendimento acontecerá durante a reunião. “Ainda não falamos em valores das áreas porque, primeiro, precisamos conhecer o projeto, mas nesta semana será definido tudo isso. Com o projeto em mãos, podemos chegar nos proprietários e acertar a compra”, apontou.

Conforme Só Notícias já informou, caso saia do papel, o complexo industrial ficará próximo à entrada do município, entre a BR-163 e a MT-225. A previsão é que, após entrar em funcionamento, a empresa tenha capacidade para absorver 1,2 milhão de toneladas da produção agrícola na região. “A princípio seria uma esmagadora de soja, uma fábrica de óleo e margarina e uma usina de álcool à base de milho, além do complexo logístico que seria criado para transporte dos produtos”, detalhou o prefeito.

De acordo com o cronograma previsto e caso a área seja disponibilizada, a intenção é iniciar a fase de projetos ainda este ano. A instalação começaria em 2016 e até 2020 o complexo estaria em funcionamento. “Para o município seria muito importante a instalação do complexo industrial, porque agregaria valor à nossa produção. Deixaríamos de exportar somente matéria prima. Sem contar a geração de emprego e renda”.

A Cevital é a maior empresa do ramo agroalimentar da Argélia e seu escritório central fica em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A instalação da empresa argelina seria o segundo megaempreendimento confirmado no município nos últimos meses. Isso porque a Superintendência de Infraestrutura, Mineração, Indústria e Serviços da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) já emitiu a licença prévia para a empresa que irá construir uma usina de álcool a base de milho, também no distrito industrial.

O empreendimento terá capacidade para processar 40 toneladas de milho por dia. Com o documento, ficam atestadas a localização, concepção e viabilidade ambiental da usina. O terreno tem 11 hectares e foi doado pela prefeitura, que espera que sejam criados mais de 70 empregos diretos no município. A indústria beneficiará milho para produzir 15 mil litros de álcool farmacêutico por dia, além de aproveitar os resíduos para fabricar, diariamente, 12 mil quilos de resíduo proteico, utilizado na ração para animais. As instalações estão previstas para começar este ano.

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