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Estudo encomendado pelo Cipem ajuda a embasar valor menor da pauta da madeira

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A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) publicou no Diário Oficial do Estado os novos valores da “pauta da madeira”. O valor a ser utilizado está em consonância com a realidade do segmento florestal e baseado em um estudo do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), encomendado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), que solicitou saber a verdadeira realidade do setor para que a pauta fosse baseada. O valor a que o estudo chegou ficou estipulado em 3,4% a ser aplicado linearmente.

De acordo com o presidente do Cipem, Geraldo Bento, com o estudo foi possível demonstrar a situação dos valores dos produtos madeireiros, o qual setor tem imensa dificuldade em reajustar seus produtos em virtude do custo operacional, da legislação tributária, logística e morosidade nos processos ambientais. Todos esses são fatores que levaram muitos empresários a diminuírem a produção. Dessa forma impactaram o mercado e a economia estadual. “Desta vez a Sefaz teve a sensibilidade de entender este quadro, que culmina com a tão sonhada redução na arrecadação e o reajuste ficou razoável para ambas as partes”, avaliou Bento.

Ele acrescenta que o mais importante é que, com o Programa de Desenvolvimento Florestal de Mato Grosso (PDFS) o setor pode voltar a crescer pois tem, hoje,  um Governo pensando na política de desenvolvimento florestal. Sendo assim, será possível traçar metas futuras e a elevação da arrecadação, bem como o crescimento da economia madeireira e a verticalização da produção.

A importância da participação do Setor em responder à pesquisa foi primordial para a contribuição a chegada deste percentual. “Pela primeira vez foi possível ver a realidade da produção madeireira, e ver que empresário do Setor florestal, muitas vezes, perde seu comércio devido a diferenças de preços com outros estados. Portanto, temos que ter o diferencial em nosso produtos e é isto que o Cipem e a nova  Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) está tentando fazer”, concluiu o gestor do Cipem.

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