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Sema avalia viabilidade em linha de transmissão emergencial de energia no Nortão

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) vai analisar a viabilidade da construção de uma linha de transmissão emergencial para escoar a energia que já está sendo produzida pela Usina Hidrelétrica Teles Pires, localizada na divisa de Mato Grosso com o Pará. Ela será em caráter alternativo e provisório, vai interligar a linha de Cláudia até uma subestação de Sinop, onde há o Sistema de Interligação Nacional que pode escoar a energia elétrica produzida pela usina para todo o Brasil.

A secretaria deve emitir um parecer dentro de 15 dias. A titular da pasta, Ana Luiza Peterlini, disse que já existe um processo de licenciamento da linha de transmissão, que agora passa a ter urgência pela necessidade de escoar a energia produzida e evitar o desperdício. “Vamos dar prioridade ao processo, mas isso não significa que vamos deixar de atender o que a legislação exige".

A construção desta linha foi discutida, ontem, em uma reunião entre o vice-governador Carlos Fávaro (PP), os secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, e de Meio Ambiente, Ana Luisa Peterlini, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a concessionária Matrinchã.

Desde a entrada em funcionamento da primeira turbina, no dia 9 deste mês, a UHE Teles Pires produz 360 megawatts (MW) de energia elétrica que são desperdiçados por conta da inexistência das Linhas de Transmissão. Com isso, o consumidor final paga caro pela energia gerada pelas térmicas, cujo custo de produção chega a R$ 6,5 milhões/dia.

Além de gerar essa economia, a alternativa também contribui com o Sistema Elétrico Nacional que atualmente possui um déficit de R$ 3 bilhões. A energia gerada pela usina hidrelétrica Teles Pires é mais barata, em torno de R$ 60 o megawatt, enquanto que no mercado livre, que sofre o impacto da energia térmica, este custo chega a R$ 388 o MW.

A segunda unidade da usina está prevista para entrar em funcionamento em 30 de abril e as cinco unidades que compõem a UHE Teles Pires estarão prontas para teste até 30 de julho. A capacidade final de produção é de 1.840 MH até agosto de 2015.

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