Ao analisar a faixa de renda per capita, a pesquisa da Andifes aponta que, independentemente do sexo, quase 23% dos graduandos da UFMT se encontram na faixa de renda per capita de “até meio salário mínimo”, 20% estão na faixa “de meio a um salário mínimo”, 26% na faixa “mais de um a dois salários mínimos” e quase 19% estão na faixa “mais de dois a três salários mínimos”.
Outros 6% estão na faixa “mais de três a quatro salários mínimos” e o restante distribuído nas faixas acima de quatro salários mínimos. Cerca de 1% dos graduandos da instituição federal declarou não ter renda.
Ainda considerando essa linha de análise, identifica-se que as mulheres tendem a ter maior representatividade na faixa de renda per capita que vai até dois salários mínimos e na faixa “mais de 9 a 10 salários mínimos”.
Os graduandos do sexo masculino, por sua vez, tendem a ter uma representatividade maior nas faixas acima de dois salários mínimos e até nove salários mínimos, e na faixa superior a 10 salários mínimos.
Seguindo ainda com a análise da renda mensal familiar per capita média dos graduandos, dessa vez por grande área do curso de graduação, além da distribuição de frequência dos graduandos por grande área, nota-se que os graduandos com renda mensal familiar per capita média mais alta são os dos cursos de Engenharia (R$1.085,5) e Ciências Sociais Aplicadas (R$1.080,7), seguidos do grupo das Ciências da Saúde (R$ 870) e Ciências Exatas e da Terra (R$ 867). Em terceiro lugar vem a renda dos graduandos das Ciências Humanas (R$ 817,4) e Linguística, Letras e Artes (R$ 815,8), em quarto lugar em termos de renda estão os graduandos das Ciências Agrárias (R$ 705,3) e, por último, o das Ciências Biológicas (R$ 641,3).
O estudo ainda ressalta que a renda per capita da região Centro-Oeste, que leva em consideração cinco instituições federais, é de R$ 1.132,70, a maior média entre as demais regiões, e que ultrapassa até mesmo a média nacional, que é de R$ 916,80. (EM)