A comercialização das áreas comerciais do Shopping Sinop avançaram nos últimos meses. De acordo com o diretor da Empreendi, grupo empresarial responsável pelo projeto, Roberto Martins, 49% dos espaços destinados para lojistas (em vários segmentos) estão sob contrato. Outros 12% estão sob análise do departamento comercial e um contrato está no departamento jurídico. “Estamos bem adiantados na comercialização, se considerarmos a fase em que está a obra”, afirmou, ao Só Notícias.
Segundo Roberto, a intenção é inaugurar o shopping com alguns espaços a serem comercializados. “A gente não precisa de todos os espaços fechados. Acredito que com 80 ou 90% do total está ótimo. O restante, a gente vai comercializando depois. A gente sabe que, a partir de agora, com o início das obras, mais contratos devem ser fechados, pois, as pessoas passam a acreditar mais no projeto. De qualquer forma, estamos em um nível excelente de vendas. É um ponto fora da curva, em relação a outros projetos”.
Apesar do avanço na comercialização, Roberto adiantou ainda que a inauguração, prevista para o final do ano que vem, pode ser adiada para abril de 2018. “Ainda vamos tomar esta decisão, em conjunto com as empresas que têm contratos assinados. Acredito que o nosso cronograma está muito apertado. Além disso, alguns lojistas sofreram com a crise econômica. Então, vamos reunir todos e, se for de consenso, vamos adiar. Se não for esta a vontade, a gente vai para o ‘sacrifício’ e inaugura no ano que vem mesmo”.
O shopping está sendo construído na avenida Alexandre Ferronato, próximo a Universidade Federal de Mato Grosso. Serão instaladas empresas do ramo de vestuário, joias, alimentação, academia, venda de brinquedos e jogos, cinema, entre outras. No total, serão 140 estabelecimentos, incluindo sete âncoras. A estimativa é que sejam gerados aproximadamente 1,5 mil empregos.
O shopping terá 22.750 metros de ABL (área bruta locável), 36 mil metros quadrados de área construída e 1.350 vagas de estacionamento. O investimento total será de R$ 130 milhões sendo R$ 110 milhões na obra civil. Mas é provável que o valor seja maior que o previsto anteriormente devido aumento nos preços de insumos e questões de logística. Com investimentos que os lojistas farão para instalar suas unidades o montante total deverá passar de R$ 170 milhões.