PUBLICIDADE

Senador mato-grossense relator da LDO quer garantir pagamento do FEX

PUBLICIDADE

A Lei Orçamentária de 2017 poderá trazer como novidade a inclusão dos valores do Auxílio Financeiro para Fomento às Exportações (FEX), ajuda financeira destinada a compensar Estados e municípios pelas perdas com a Lei Kandir, que desonerou de ICMS a exportação de produtos primários e semi-elaborados. A definição foi discutida, hoje, pelo relator do projeto, senador Wellington Fagundes (PR e o presidente da Associação Matogrossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga.

Anualmente, a base parlamentar empreende grande esforço de negociação junto ao Governo Federal para liberar a compensação financeira, da ordem de R$ 1,95 bilhão, valor rateado entre os Estados. O objetivo é assegurar, por meio da LDO, que a peça orçamentária aponte os valores do FEX, já que esse auxílio é fundamental principalmente aos municípios, que ficam com 25% do valor.

Entre os Estados exportadores, Mato Grosso é que recebe maior valor, cerca de R$ 420 milhões. No começo de junho, o Governo liberou a última parcela referente a compensação de 2015. “Há duas semanas já trabalhamos para garantir a liberação do FEX de 2016, com base na aprovação da nova meta fiscal do Governo” – disse o senador republicano.

Wellington foi designado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) para ser o relator do projeto de lei, de autoria da senadora Lúcia Vania (PSB-GO), que trata da liberação do FEX 2016. Ele já recebeu a garantia do ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, de agilização da liberação dos recursos.

“Uma vez concretizado o pagamento do FEX de 2016, aproximadamente R$ 850 milhões serão internalizados nos cofres dos Estados e também nos municípios de Mato Grosso, somente este ano. É um grande reforço de caixa, levando em consideração, sobretudo, este momento de grande dificuldade econômica que o país está atravessando” – disse o senador.

Ao lado de representantes da Confederação Nacional dos Municípios, o presidente da AMM também apresentou ao relator da LDO detalhes do Plano de Modernização e Industrialização para Mato Grosso. Uma das propostas do documento é aumentar o percentual de compensação da desoneração de produtos destinados à exportação. A AMM considera que essa compensação deve ser de, no mínimo, 50%.

Maior produtor de grãos, de algodão e de carnes do Brasil, Mato Grosso tem atualmente quase que toda sua produção destinada à exportação. Com base na legislação atual, o Estado não recebe impostos pela venda internacional desses produtos, mas recebe a compensação pelo FEX.  Em 2015 foram exportados 13 bilhões de dólares de produção primária, o equivalente a cerca de R$ 47 bilhões.

“Se isso fosse taxado em ICMS, o Estado receberia R$ 4 bilhões. Os municípios ficariam com R$ 1 bilhão” – frisou Fraga, ao defender a revisão dos percentuais do FEX. Segundo ele, a Lei Kandir é de extrema importância para o país por possibilitar o equilíbrio da Balança Comercial brasileira e a produção de Mato Grosso tem contribuído de forma significativa com o superávit brasileiro. O dirigente municipalista também defendeu a melhoria da logística como forma de reduzir os custos dos produtos primários de Mato Grosso.

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Empresas de Sorriso estão com 92 vagas de emprego

Empresas e indústrias sediadas em Sorriso estão admitindo 92...

Preço médio dos combustíveis tem queda em Sinop, aponta ANP

O mais recente levantamento da Agência Nacional do Petróleo,...

Supermercados Machado inaugura sua primeira loja em Sorriso

Sorriso ganhou, nesta terça-feira, (10) um novo marco...
PUBLICIDADE