Os emplacamentos de veículos caíram 29,7% em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 8.903 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e implementos emplacados em 2015 contra 6.258 veículos no mesmo período deste ano. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores de Mato Grosso (Fenabrave-MT).
Na comparação entre o mês de março com abril deste ano, a queda foi de 14,9%. No terceiro mês do ano, foram emplacados 7.357 veículos. No acumulado de 2016, foram 25.487 veículos vendidos, sendo que no ano passado a comercialização alcançou 33.010. Desta forma, a queda nos quatro primeiros meses de 2016 é de 22,7%.
A maior participação do mercado (47,7%) é de automóveis e comerciais leves. Entre abril deste ano e abril do ano passado (4.167 unidades emplacadas) a queda é de 30,21%. Neste segmento, houve queda de 14,6% em abril, com 2.908 vendas, com relação a março – 3.406 vendas. Comparando os quatro primeiros meses de 2016 com os de 2015, a queda é de 25,6%. São 16.363 contra 12.161 veículos emplacados.
No segmento de caminhões e ônibus, a queda é ainda mais acentuada. Em abril deste ano, foram 90 unidades, sendo que no mesmo mês de 2015 foram 148 unidades, ou seja, queda de 39,1%. As vendas de abril deste ano ainda são inferiores a março, quando com 98 emplacamentos neste segmento. Neste caso, a queda foi de 8,1%. No acumulado, o segmento também despencou 22,8%. São 525 veículos em 2015 contra 405 em 2016.
Entre as motos, foram 2.993 unidades emplacadas em abril deste ano. Em março foram 3.501. Nesse caso, a queda foi de 14,5%. Com relação ao mês de abril do ano passado, quando ganharam as ruas 4.313 unidades, a queda foi de 30,6%. No acumulado, a queda foi de 22,3%, pois são 15.150 unidades em 2015, contra 11.758 em 2016.
O presidente da Fenabrave-MT, Manoel Guedes, relata que o setor está lutando para vencer a crise econômica. Narra que entre 2012 e 2015 Mato Grosso deixou de negociar R$ 150 milhões com as vendas de carros e 30 lojas foram fechadas reduzindo a representação. Com o fechamento de unidades, 1,2 mil empregos foram suprimidos. “O crédito diminuiu e o consumidor está mais cauteloso, bem como as empresas que estão preferindo adiar a renovação das frotas a fim de evitar dívidas”.