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Saldo de operações de crédito cresce 6,6% em 2015

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O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos cresceu 6,6%, em 2015, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (27). O crescimento ficou abaixo da projeção do BC para ano, de 7%. O saldo fechou o ano em R$ 3,216 trilhões, o que correspondeu a 54,2% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB). No final de 2014, essa relação ficou em 53,1%.

O saldo do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros, chegou a R$ 1,635 trilhão, com crescimento de 3,7% no ano passado.

A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas encerrou o ano em 6,1%, alta de 0,1 ponto percentual em relação a novembro e 0,8 ponto percentual na comparação com dezembro de 2014. No caso das empresas, a inadimplência ficou estável de novembro para dezembro em 4,5%. Na comparação com dezembro, houve alta de 1,1 ponto percentual.

A taxa média de juros para as pessoas físicas encerrou 2015 em 63,7% ao ano, com queda em relação a novembro de 1,1 ponto percentual. Na comparação com dezembro de 2014, houve alta de 14,1 pontos percentuais. Em dezembro, comparado a novembro, a taxa de juros cobrada das empresas também caiu, ao passar de 30,2% para 30% ao ano. Em relação a dezembro de 2014, houve alta de 5,8 pontos percentuais.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), o saldo chegou a R$ 1,581 trilhão, alta de 9,8% em 2015. A taxa de juros para as empresas caiu 0,5 ponto percentual, de novembro para dezembro e ficou em 10,1% ao ano. No caso das famílias, houve queda de 0,3 ponto percentual, com taxa em 9,7% ao ano. Em relação a dezembro de 2014, houve alta de 2,5 pontos percentuais para as empresas e 1,8 ponto percentual para as famílias. A inadimplência das famílias chegou a 2% em dezembro, com queda de 0,2 ponto percentual em relação a novembro. No caso das empresas, ficou estável em 0,9%.

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