Os servidores municipais lotados na Secretaria de Obras, no setor de coleta de lixo, paralisaram suas atividades ontem. O atraso no pagamento dos salários e a retenção de recursos de um convênio com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais – Sispumaf – são os motivos alegados pelos servidores para a paralisação.
O atraso nos salários deve-se ao bloqueio do Fundo de Participação dos Municípios – FPM, em razão de dividas do município junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS.
Quanto ao ‘Chequinho’, trata-se de um convênio que a prefeitura tem com o sindicato, em que são descontados dos salários dos servidores os recursos referentes ao que o trabalhador usou do programa. Durante o mês, antes de receber os salários, os servidores podem utilizar o chequinho para fazer compras em comércios conveniados. Esse dinheiro deveria ser repassado para o sindicato quitar a dívida com o comércio, o que não aconteceu. Sem dinheiro, o sindicato bloqueou o uso do chequinho, temendo que a dívida, que hoje gira em torno de 45 mil, ganhe números ainda maiores.
“Já conversei com os secretários, e não tem previsão de estar repassando esse dinheiro para o sindicato”, lamentou o presidente do Sispumaf, Humberto Barbosa Ferreira.
Os coletores procuraram o sindicato expondo as dificuldades e informando sobre a decisão de parar as atividades, cujo retorno só deve acontecer depois que houver uma definição para o caso.