A “prainha” do Rio Peixoto é um ambiente freqüentado por milhares de pessoas em todos os finais de semana principalmente nas tardes de domingo. Muitos moradores de Matupá e Peixoto de Azevedo encontram ali, o local ideal para momentos de divertimento. No entanto, a falta de segurança para os banhistas já resultou na morte de vários freqüentadores.
Na tarde deste domingo, um pioneiro de Peixoto de Azevedo, conhecido por João “Cíntia” convidou a família para passar alguns momentos na “prainha”. Ele, a filha e um amigo estavam brincando com uma bola dentro da água, bem próximo à margem, quando a garota começou a se afogar. João “Cíntia” mergulhou para salvar a filha, ele conseguiu puxá-la para a superfície da água. A jovem foi resgatada por um barco que se encontrava no local, mas João “Cíntia” acabou morrendo afogado.
Não se sabe ao certo o que teria ocorrido com ele naquele momento. Suspeita-se que tenha sofrido uma congestão, já que tinha acabado de almoçar. O desespero tomou conta dos familiares e amigos. Populares tentaram em vão localizar o corpo no fundo do rio. O jeito foi aguardar a chegada de um compressor de ar.
O equipamento foi colocado em um barco para ser usado por um rapaz que tem experiência como mergulhador. Em menos de cinco minutos, ele retornou do fundo do rio trazendo o corpo da vítima.
O local onde aconteceu o afogamento é bastante perigoso e começou a ser freqüentado há pouco tempo. É uma região de muita pedra e buracos deixados pelo garimpo no leito do rio. Para se chegar até lá é preciso pegar uma estrada na lateral da BR-163, ao lado do Posto Fiscal e seguir em direção a uma pequena casa de alvenaria que está abandonada.
João “Cíntia”, é chamado desta forma porque cuidava da lanchonete do antigo Supermercado Cíntia que funcionava à margem da BR-163, quase em frente à rodoviária. Ele era bastante conhecido em Peixoto.