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Protesto de trabalhadores de madeireiras prossegue hoje em Alta Floresta

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Trabalhadores de indústrias madeireiras do Nortão se reúnem hoje, em Alta Floresta, para manifestação contra o crescente número de desempregos no setor, causado pela lentidão nos trabalhos realizados pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis), especialmente na liberação de planos de manejo, que fazem com que madeireiras não consigam retirar toras, ficando sem matéria prima para trabalho.

Em um documento entregue para a gerência do Ibama em Sinop, os trabalhadores citam que “manifestamos publicamente que somos contrários à quaisquer formas de corrupção e atos ilegais, porém não aceitamos as condições impostas pelos governos estadual e federal, deixando milhares de trabalhadores desempregados, face a uma política burocrática e ineficiente de proteção ao meio ambiente, falso moralismo da pior espécie, pois não agrega valores morais nem financeiros, causa desemprego enquanto ONG’s internacionais se promovem, e demarcam mais uma conquista contra o povo brasileiro”.

Além dos protestos realizados em Sinop na última quarta-feira, e agora em Alta Floresta, outras atividades devem ser realizadas pelos trabalhadores. “Nós vamos intensificar os atos contra as demissões. Se não nos derem respostas convincentes por parte do governo para solucionar os problemas do setor madeireiro e conter as demissões, iremos radicalizar”, disse.

No documento também constam as reivindicações do setor:
1. Imediata liberação das ATPFs (Autorização para Transporte de Produtos Florestais);
2. Liberação da extração de madeiras nos planos de manejo sustentado;
3. Remanejamento de outros servidores do Ibama, a fim de darem maior agilidade nos processos administrativos;
4. Designar procuradores para o Ibama/Sinop;
5. Maior estruturação física e de pessoal administrativo (técnico e analistas ambientais, via concurso público), nas regionais do Ibama no interior do estado, principalmente em Sinop;
6. Alteração na legislação do desmatamento, afim de que seja possível consumir a madeira derrubada, ao invés de queimar ou deixá-la apodrecer;
7. Autorização para industrialização da madeira das áreas liberadas para o desmate, evitando a queima indiscriminada de árvores que poderiam servir as indústrias madeireiras, gerando milhares de empregos;
8. Liberação imediata dos caminhões apreendidos, cujos motoristas/proprietários que estão engrossando o rol dos Desempregados do setor madeireiro, também são vítimas do caos imposto pelo Ibama/Fema/Sema.

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