O madeireiro Wilson Rosseto, de Colíder, que está preso desde Junho quando foi desencadeada a Operação Curupira -que combateu fraudes e crimes ambientais- voltou a prestar depoimento ontem na Justiça Federal, em Cuiabá.
Ele negou, em depoimento ao juiz Julier Sebastião da Silva, que tenha feito a troca de uma caminhonete L-200 por ATPFs- Autorizações Para Transporte de Produtos Florestais-. Ele afirmou que não se recorda quando foi a última vez que esteve em Sinop onde teria feito contato para trocar a caminhonete por 60 ATPFs.
Rosseto afirmou que vendeu a caminhonete L200 por R$80 mil para Ivan Cunha. A Justiça teria gravações telefônicas com informações que comprometeriam o empresário.
Neste novo depoimento, ele negou que tenha pago propina para fiscais do Ibama facilitarem a passagem de carga de madeira no Posto Fiscal do Trevo do Lagarto, em Varzea Grande. Também negou que houvesse um esquema de pagamento quinzenal de R$ 1, 5 mil para não ter problemas com fiscalização no trevo.
Rosseto, que é sócio de uma factoring em Colíder, continua preso com outros acusados de fraudes e crimes ambientais. Ex-chefes do Ibama em Sinop e outras unidades do Estado, inclusive o ex-superintendente estadual Hugo Werle, foram presos e respondem processo em liberdade.