O processo da morte da professora Sheila Consalter Umburanas, 40 anos, ocorrido em outubro do ano passado, está sendo tratado na segunda vara criminal de Sinop, como homicídio simples. A hipótese de suicídio, que foi descartada pelos peritos criminais, não foi considerada.
No processo 150/2005, não consta o nome de nenhum indiciado. O caso ainda está sendo apurado. Conforme foi amplamente divulgado pela imprensa na época, Sheila estaria em casa, apenas com o marido, soldado bombeiro Clayton.
A versão dele é que encontrou a esposa com a arma em punho e ainda tentou tirá-la, mas ela teria conseguido se suicidar. Os bombeiros foram acionados e como ela ainda apresentava sinais vitais, foi retirada do local do crime. A arma foi encontrada pela polícia, posteriormente, em cima de um guarda-roupas.
A perícia afirmou que muitas informações foram perdidas devido ao local do crime ter sido mexido. Foi solicitada inclusive uma simulação do crime, ao que vários pontos dos depoimentos não bateram com os apresentados na primeira versão, sendo apontado o homicídio como causa mais provável que suicídio.
O fato é que até agora, não há culpados, nem mesmo indiciados. A professora morava há muitos anos em Sinop, sendo pessoa muito querida pelos que a conheciam. Sua morte continua sendo uma incógnita.