A direção da cadeia de Peixoto de Azevedo, onde foram registradas duas fugas e uma tentativa neste ano, aguarda ansiosa pelo início das obras referentes a reforma do prédio, anunciada há cerca de 4 meses. “Não sei mais o que fazer. A prefeitura não nos dá posição, o Estado também nã. Só o que temos é uma data estipulada pela empreiteira que ganhou a licitação da obra. Mas, como as outras previsões, nada que se possa dar total crédito”, disse, ao Só Notícias, o diretor da cadeia, Vanderlei Ferrari.
Só Notícias apurou que a previsão é que nesta semana seja feita uma tomada de preços de materiais de construção e na semana que vem parte do material necessário já seja adquirido para então iniciar as obras.
“Então vamos fazer um levantamento dos preços no município e comprar, já na semana que vem, o que for preciso para aplicar na reforma dos banheiros, que é a maior necessidade hoje, já que apenas um está funcionando. O restante está interditado”, disse, ao Só Notícias, o responsável pela empreiteira, Ivo Borges.
Ele informou ainda que o próximo passo é fazer a restauração do telhado da cadeia, que em alguns pontos está quase desabando. A previsão é que em 60 dias a reforma, que implica também na reestruturação da rede elétrica, hidráulica, forro, paredes, reforço da cobertura com placas de metal, das grades e pintura e construção de um muro de 3 metros de altura em volta do prédio, esteja finalizada.
Alguns dos cerca de 40 detentos, vigiados por 9 agentes carcerários e um apoio da Polícia Militar, auxiliarão na mão-de-obra. Serão investidos R$ 138 mil, sendo que R$ 128 mil são da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública e R$ 10 mil da Prefeitura de Peixoto de Azevedo. Atualmente, a cadeia, que tem 5 celas, atende aos municípios de Guarantã do Norte, Novo Mundo, Matupá, Terra Nova do Norte, além de Peixoto de Azevedo.