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Federal quer prorrogar prisão de acusados em esquemas florestais

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A Polícia Federal vai representar nesta sexta-feira, por algumas dezenas de prisões preventivas dos acusados na “Máfia da Madeira”, desarticulada durante a “Operação Curupira” realizada pela PF na quinta-feira da semana passada, quando mais de 100 pessoas foram presas.
     
O delegado Tardelli Cerqueira Boaventura, que comanda as investigações e preside o inquérito acompanhado pelo Ministério Público Federal (MPF), conversou com a reportagem do Site 24 Horas News, quando confirmou as representações das prisões preventivas.
     
Questionado se ele iria representar por mais de dez prisões preventivas, ele respondeu que sim. Em seguida ele também confirmou que eram mais de 20, mas sorriu quando a reportagem questinou se eram mais de 50. “Amanhã de manhã vocês vão saber o total. Posso afirmar que são muitas”, afirmou.
     
Entre as prisões preventivas estão as das pessoas apontadas nas investigações como as líderes da maior quadrilha já desbaratada pela PF no Centro Oeste, e uma das maiores no país.
     
Questionado mais uma vez sobre os líderes, outra vez ele sorriu, mas não desmentiu que entre os “chefões” estão, além do professor universitário Hugo José Scheuer Werle, de 44 anos, ex-superintendente do Ibama e o ex-deputado e ex-presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema), Moacir Pires, que já está com prisão preventiva decretada, constam outros nomes de peso.
     
Sobre a acareação que o delegado Tardelli realizou na manhã de hoje entre Hugo e o engenheiro florestal e despachante, Álvaro Fernando Cícero Leite, ele considerou positiva, afirmando, inclusive que Hugo caiu em várias contradições. “Foi positiva para as investigações, sim”, afirmou Tardelli.
     
O delegado não confirmou, mas a reportagem apurou e ele não desmentiu, que enquanto dezenas de pessoas vão continuar preso por até 90 dias, outras que estão presas podem ser liberadas ainda amanhã, ou no sábado, quando acaba o prazo já prorrogado por cinco dias de suas prisões temporárias. Quase todos foram indiciadas e vão continuar sendo investigadas.

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