PUBLICIDADE

PM de Sinop aguarda autorização para fazer reintegração de posse em fazenda

PUBLICIDADE

O chefe Administrativo do Comando Regional Norte da Polícia Militar em Sinop, major Antonio Mario da Silva Ibanez Filho, informou agora há pouco ao Só Notícias, que está aguardando uma resposta do Comando Geral da PM, sobre o relatório de avaliação do da situação da Fazenda Continental III, invadida há um mês por famílias ligadas ao MST

“Enviamos um relatório ao comandante geral e acredito que ele já o tenha passado a Secretaria Estadual de Segurança. Assim que tivermos uma resposta vamos agir”, acrescentou Ibanez. No relatório estão as informações sobre o material e militares que serão necessários para retirada das cerca de 100 famílias que invadiram a Fazenda Continental III, a 60km de Sinop, há mais de um mês. Foram analisados pontos como alimentação, transporte e estadia dos policiais.
“Precisamos planejar tudo para estarmos preparados a possíveis imprevistos que venham surgir no momento da retirada daquelas famílias do local”, acrescenta.

O major informou, ainda, que a resposta deve sair em 10 dias. “Não deve demorar muito, até porque a decisão judicial já foi dada e ela não está sendo questionada. O que está em questão é como faremos esse trabalho”, reforçou.

Como Só Notícias já informou, a Justiça da Comarca de Claudia expediu liminar para que os sem-terra saíssem da fazenda, o prazo terminou no último dia 12. O Governo Federal decretou que a área, de mil alqueires, é para fins de reforma agrária. Mas a indústria madeireira instalada em Sinop, que é proprietária da área, está finalizando documentação para recorrer da decisão.

O empresário José Eduardo, sócio proprietário da empresa, dona da fazenda, disse anteriormente ao Só Notícias, que a invasão lhe trouxe prejuízos. Só na área de produção são quase R$ 200 mil, pois não pode mais retirar madeira da área. Devido a falta de matéria-prima teve que conceder férias coletivas para 100 funcionários (50 em Claudia e 50 na filial em Sinop). Sem contar que a laminadora em Claudia acabou ficando parada por quase um mês, já que acabaram as toras do estoque.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE