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Começa força-tarefa para regularizar projetos de manejo de madeireiras no Nortão

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A informação foi confirmada pela gerente Regional do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) em Sinop, Ana Da Riva. Segundo ela uma equipe de 8 pessoas, do departamento técnico do Ibama, estão trabalhando nas regularizações dos projetos de planos manejo (indispensáveis para as indústrias madeireiras extraírem madeira das florestas) que estão com o processo de cancelamento em aberto.

“Na verdade a força tarefa é interna. Todo o nosso departamento técnico está empenhado e dando prioridade para regularizar esses projetos. Acredito que até o final da semana que vem todos estarão revisados e funcionando novamente. Mas esse prazo depende muito da procura dos madeireiros em fazer as devidas adequações”, salientou Ana.

Ao todo foram 260 projetos que tiveram a suspensão do plano de manejo. Segundo o superintende Estadual do Ibama, Hugo Werle, do 65 que estavam em operação 31 foram cancelados. “Não sabemos de quem é a culpa, mas eles foram cancelados porque na hora de fazer o lançamento de dados, foram constadas falhas no perímetro e abrangência dos planos de manejo. Talvez seja um erro do engenheiro florestal que fez o projeto de forma equivocada ou foi a falta de dados passados ao Ibama”, ressaltou Werle, ao Só Notícias.

Só Notícias apurou que essas falhas nos perímetros e abrangência dos planos corresponde às coordenadas geográficas. Quando foram jogadas no mapa algumas caíram em terras indígenas e por isso foram canceladas, já que é proibida a retirada de madeira dessas áreas. “Por exemplo, uma coordenada foi demarcada na cidade de Claudia mas na hora de fazer o registro dos dados caiu em Marcelândia. Por isso a gerencia Nacional do Ibama em Brasília fez os cancelamentos”, reforçou Ana.

Ela informou ainda que a medida que os projetos forem sendo regularizados, eles poderão entrar em funcionamento normalmente. Até o momento, 10 estão sendo analisados pela equipe técnica do Ibama. “Assim que os engenheiros protocolarem os pedidos de regulamentação nós fazemos nosso trabalho. E, se ainda assim existir algum projeto irregular, este será novamente cancelado e novas coordenadas terão que ser feitas por eles”, finalizou.

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